quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O Último

Vejo homens lutando pelo que mais desejam
Voltar para os braços da sua amada, e de seus filhos
Vejo armas em punho
Vejo sangue escorrendo pelo corpo de bravos guerreiros
Lagrimas derramadas em cada guerreiro que cai,certeza que não voltará
E eu olho tudo daqui,sentado no meu trono contemplando o vermelho que se aproxima
Idiotas...acham que podem chegar invadir o meu reino, matar o meu exercito e sairem daqui impunes?
Mas não sairão!
Uma mancha enorme e ensurdecedora vem em minha direção
E eu lembro de dias memoráveis
Dias em que eu reinava soberano
A alegria tomava conta do meu povo
E com mãos de ferro eu comandava sem medo de errar
Conquistei muitos impérios
Derrubei muitos reis
E sentado no meu trono vi muitos cairem a os meus pés
Mesmo vendo meu reino sendo destruido não me vencerão
Mesmo sendo impossível vencer eu não me ajoelharei
Sou a última barreira de defesa
Tenho minha espada e lança e com elas lutarei até ver o inimigo no chão
Mesmo vendo eles cada vez mais perto
Permaneço imóvel,vendo cada passo de cada guerreiro
E vejo a alegria da vitória
A euforia de uma conquista
Sentimento que vi meus guerreiros terem muitas vezes
Vi a alegria de cada um deles no retorno pra casa
O brilho nos olhos de cada mulher a ver seu marido retornando
E hoje vejo cada um deles,mulheres,crianças e homens mortos caídos abraçados a sua família dizimada
Fecho meus olhos
Meus dentes rangem
Minhas mãos apertam os braços do trono com tanta força que eles quebram
Abro os olhos
E vejo todos me olhando,rindo,achando que me derrotaram
Mas se esquecem...que sou...Odin

Essa é uma visão alternativa de Asgard.

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